quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Turistas viram “caçadores” de aurora boreal em países do Ártico



Enquanto que nos Estados Unidos os chamados "caçadores de tempestades" tentam perseguir tornados e furacões, na região do Polo Norte existem grupos que "caçam" auroras boreais, ou luzes do Norte.



Estes grupos percorrem regiões da Finlândia e da Noruega atrás das melhores chances de registros do fenômeno de luzes. Muitos contam com a ajuda de empresas de turismo especializadas em aurora boreal.
Esse foi o caso de Andy Keen, que há cinco anos deixou o emprego no Reino Unido, onde dirigia uma instituição de caridade, e se mudou para Ivalo, um vilarejo remoto no norte da Lapônia, Finlândia, a 68 graus de latitude, dois graus acima da linha do Círculo Ártico.
– Vi um documentário na televisão a respeito das luzes do Norte. Então fui até lá para ver. Agora, estou viciado.
Keen fundou a Aurorahunters ("Caçadores de Aurora", em tradução livre), que leva sete turistas por semana para viagens em partes mais remotas da região, em busca de auroras boreais.
– A razão de eu ter escolhido este lugar é que a população é muito baixa, há pouca luz ou poluição sonora e é um território perfeito para a aurora.
“Dama astuta”
O grande problema da "caça" à aurora é a dificuldade em prever onde ela vai aparecer.
Em seu site, a agência oficial de turismo da Noruega chega a comparar a aurora boreal a uma "dama astuta".
– Você nunca sabe quando ela vai aparecer. Esta diva vai te deixar esperando.
Por isso, empresas como a de Keen estudam informações meteorológicas para tentar encontrar o melhor lugar para ver as luzes.
– Estamos checando relatórios sobre as nuvens. Observamos o movimento, a densidade das nuvens. Estamos apontando para um lugar onde sentimos que, em um momento específico, vai haver um buraco nas nuvens.
As excursões para os locais escolhidos são realizadas em micro-ônibus ou trenós puxados por cães, especialmente para chegar a áreas de difícil acesso.

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