A imagem de um detetive investigando pegadas e trabalhando disfarçado pode parecer antiquada na época dos crimes digitais. Os tempos mudaram e os crimes também – hoje os bandidos usam a internet como forma de disfarce.
Ao contrário do que se possa imaginar, o método de investigação dos detetives virtuais segue a mesma lógica de dedução dos contos de Sherlock Holmes.
Com mais de 700 casos de crimes digitais desvendados, Wanderson Castilho é uma espécie de “Sherlock Holmes 2.0”. Bacharel em Física pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e autor dos livros Mentira: um rosto de muitas faces e Manual do Detetive Virtual, O perito explica que os crimes tem semelhanças — não importando sua época.
— Atuo como profissional de perícias digitais há 13 anos e aprendi que existem dois fatores em comum com todos os crimes, independentemente do local ou cultura. Sempre existirão vítima e criminoso. O segundo fator recorrente é a mentira. Ela está presente em todos os crimes.
Confira no infográfico como os métodos do detetive criado por Conan Doyle ainda se aplicam aos dias de hoje!
